Miradouro da Boca do Inferno

Boca do Inferno


Não deixa de ser caricato que a tamanha beleza tenha sido dado tal nome, mas a verdade é que estamos na garganta de um vulcão. Aqui caminha-se devagar. Todo o tempo do mundo é pouco para imbuir tamanha grandeza. A cada passo a descoberta de um novo encanto, a cada passo um suspiro profundo, o ar é tão puro. Intenso. Este pedaço de céu é bem representativo do que a ilha tem para oferecer. Estamos num vulcão … e tudo é tão belo. Questionamo-nos como é possível, mas o paraíso está ali, até onde a vista alcança, SOBERANO!

A paisagem é-nos apresentada aos poucos. Primeiro uma estreita trilha em tons avermelhados…linda…ladeada por um corrimão em madeira que nos convida a seguir caminho, como que a prepararmo-nos para o que está para vir. Como se fosse possível ! O deslumbramento é total. A paisagem é serpenteada gentilmente pelo asfalto que nos leva à vila que dá nome à mítica lagoa de duas cores, que compreensivelmente se tornou imagem de marca da ilha. A Lagoa das Sete Cidade é avistada á direita, a azul, contrastando com toda a paleta de verdes que a circunda, confundindo-se, contudo, com o horizonte onde céu e mar se abraçam, acima da cordilheira da Lagoa.

Neste quadro mais duas lagoas – a Lagoa Rasa e a Lagoa de Santiago. Esta última de um verde tão absolutamente denso que se confunde com a paisagem. São Miguel tornou-se icónica devido às lagoas que “brotam” na ilha, mas desengane-se quem pensar que são só as três damas – A Lagoa das Sete Cidades, a Lagoa do Fogo e a Lagoa das Furnas, que compõe o buquêt. A ilha tem muito mais para desvendar. Percebe-se a cada passo que o desenvolvimento sustentável se tenha tornado imperativo nos Açores, sendo esta uma obrigação de quem cuida, mas também de quem visita.


Horário: segunda-feira a sexta-feira: 06:00–19:00 * sábado e domingo: 08:00–19:00

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