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Rochedo Cara do Índio


Rochedo Cara do Índio


Segundo a lenda, o rochedo é um cavaleiro que aponta para Oeste, como a indicar o caminho para a América, terra de emigração dos açorianos, outra das atrações é a famosa Cara do Indio, seguindo o trilho com o seu nome, na encosta pode ver a cara de um Indio esculpida pela própria natureza.

Para aqui chegar tem que percorrer um trolho, uma rota linear, que liga dois importantes geossítios, o Caldeirão à Vila do Corvo, percorrendo de Norte para Sul uma das ilhas do arquipélago menos afetada pela ação antropogénica.

Siga ao longo da estrada asfaltada rumo a Sul aproveitando a perspetiva sobre a ilha. Ao chegar a uma casa, conhecida pela casa dos Florestais, opte por uma canada à direita passando a ribeira do Trevo, até chegar a um caminho de terra.

Siga as marcas até aos tanques de água artificiais, contruídos entre 2002 e 2013 e que funcionam como bacias de retenção de águas superficiais para servir a população da vila. O percurso contorna um cone vulcânico com cratera aberta para Sul, conhecido como geossítio da Coroínha e arriba de Pingas.

Não deixe de apreciar a vista para a ilha das Flores e continue até chegar novamente a terrenos de cultivo e pastoreio. Prossiga entre muros de pedra solta até perto da falésia, local onde irá encontrar à direita uma rocha de basalto que através da erosão foi sendo esculpida naquilo que os que habitantes acreditam ser a cara de um índio.

Daqui o caminho desce de forma mais acentuada por um atalho ladeado de exemplares de flora endémica como a urze (Erica azorica) e cedro-do-mato (Juniperus brevifolia), passando por antigos abrigos para proteção escavados na rocha e interessantes formações geológicas. Passe um miradouro com vista para a Vila do Corvo e continue até à estrada. Atravesse-a com cautela e prossiga pela zona histórica da vila


Fonte : visitazores.com

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