... a thousand charms island!
Choosing a location in São Miguel that reveals all the exuberance of the island is not an easy task, however, and because it somehow represents the amazement that is the entire Azores Archipelago, the viewpoint of Grota do Inferno (Hell's Grotto) was elected.
It is still funny that such beauty has been given such a name, but the truth is that we are in the throat of a volcano.
Here you walk slowly. All the time in the world is little to imbue such greatness. With each step the discovery of a new charm, with each step a deep sigh, the air is so pure. Intense. This piece of heaven is very representative of what the island has to offer. We are on a volcano ... and everything is so beautiful. We wonder how it is possible, but paradise is there, as far as the eye can see, SOVEREIGN!
The landscape is presented to us little by little. First, a narrow trail in red tones ... beautiful ... flanked by a wooden handrail that invites us to follow the path, as if to prepare for what is to come. As if it were possible! The dazzle is total.
The landscape is gently snaked by the asphalt that takes us to the village that gives its name to the mythical two-color lagoon, which understandably has become the island's hallmark. Lagoa das Sete Cidade is seen on the right, in blue, contrasting with the entire palette of greens that surround it, merging with the horizon where sky and sea embrace, above the mountain range of Lagoa.
In this picture two more lagoons - Lagoa Rasa and Lagoa de Santiago. The latter of a green so absolutely dense that it merges with the landscape.
São Miguel has become iconic due to the lagoons that “sprout” on the island, but let anyone who thinks they are just the three ladies - Lagoa das Sete Cidades, Lagoa do Fogo and Lagoa das Furnas - make up the bouquet. The island has much more to discover.
It is noticed at every step that sustainable development has become imperative in the Azores, which is an obligation for those who care, but also for those who visit.
Here, in the silence of the sleeping volcanoes, we redefine ourselves. When we leave the island, we are no longer the same ... and we realize that the island will never leave us!
...llha de encantos mil !
Escolher um local em São Miguel que revele toda a exuberância da ilha não é tarefa fácil, contudo, e porque representa de algum modo o assombro que é todo o Arquipélago dos Açores, o Miradouro da Grota do Inferno foi o eleito.
Não deixa de ser caricato que a tamanha beleza tenha sido dado tal nome, mas a verdade é que estamos na garganta de um vulcão.
Aqui caminha-se devagar. Todo o tempo do mundo é pouco para imbuir tamanha grandeza. A cada passo a descoberta de um novo encanto, a cada passo um suspiro profundo, o ar é tão puro. Intenso. Este pedaço de céu é bem representativo do que a ilha tem para oferecer. Estamos num vulcão … e tudo é tão belo. Questionamo-nos como é possível, mas o paraíso está ali, até onde a vista alcança, SOBERANO!
A paisagem é-nos apresentada aos poucos. Primeiro uma estreita trilha em tons avermelhados…linda…ladeada por um corrimão em madeira que nos convida a seguir caminho, como que a prepararmo-nos para o que está para vir. Como se fosse possível ! O deslumbramento é total.
A paisagem é serpenteada gentilmente pelo asfalto que nos leva à vila que dá nome à mítica lagoa de duas cores, que compreensivelmente se tornou imagem de marca da ilha. A Lagoa das Sete Cidade é avistada á direita, a azul, contrastando com toda a paleta de verdes que a circunda, confundindo-se com o horizonte onde céu e mar se abraçam, acima da cordilheira da Lagoa.
Neste quadro mais duas lagoas – a Lagoa Rasa e a Lagoa de Santiago. Esta última de um verde tão absolutamente denso que se funde com a paisagem.
São Miguel tornou-se icónica devido às lagoas que “brotam” na ilha, mas desengane-se quem pensar que são só as três damas – A Lagoa das Sete Cidades, a Lagoa do Fogo e a Lagoa das Furnas, que compõe o buquê. A ilha tem muito mais para desvendar.
Percebe-se a cada passo que o desenvolvimento sustentável se tenha tornado imperativo nos Açores, sendo esta uma obrigação de quem cuida, mas também de quem visita.
Aqui, no silêncio dos vulcões adormecidos, redefinimo-nos. Quando abandonamos a ilha somos outros…e percebemos que a ilha jamais sairá de nós!
A Cagarra
Agosto 2018